Decepção amorosa e seus Efeitos no psicológico

Decepção amorosa é um objeto cada vez mais comum dentre as demandas de estudos dos psicólogos, devido as questões que surgem a partir do tema em sessões de terapia, por exemplo. Entenda melhor sobre o seu significado e outras informações importantes:

O que é decepção amorosa?

Sem dúvidas todas as pessoas já passaram por decepções amorosas na vida. A decepção amorosa acontece quando nossos planos, aspirações, desejos e fantasias não ocorrem como esperávamos, acarretando frustrações, desilusões e sentimentos como tristeza e raiva.

A decepção amorosa pode ocorrer não somente com pessoas que estão namorando ou casadas, mas também com aquelas das quais nutrimos fantasias e expectativas ao depositar energia e investimento ao lado da pessoa amada.

Por que nos decepcionamos?

As primeiras decepções desenrolam-se na infância quando os nossos pais ou cuidadores, nos quais desenvolvemos afeto nem sempre vão proporcionar o que queremos, pois eles também têm outros interesses na vida além de nós.  Esses limites impostos infelizmente geram sofrimentos, que marcam a vida psíquica até na fase adulta e velhice.

Ao nos apaixonarmos acreditamos que o objeto de amor perdido na infância e suas sensações são (re)encontrados na pessoa amada, por isso nos sentimos plenos e completos, acreditando que ela vai suprir todas nossas expectativas de acordo com nossas fantasiais e desejos.

Como superar a decepção amorosa?

É importante perceber que a frustração faz parte da nossa vivência e que é basicamente impossível não criar expectativas em um relacionamento, apesar disso, podemos refletir sobre o fato de que nenhuma pessoa é capaz de satisfazer por completo nossos desejos- que muitas vezes nem sabemos quais são.

Nesta equação sempre estará faltando algo que nos satisfaça por completo, pois assim como nós, a pessoa também tem seus defeitos, furos e imperfeições. Permita-se viver o luto do “desapaixonamento” e da quebra de expectativas. De alguma forma, faz parte de um processo de amadurecimento. E lembre-se: se for muito difícil procure uma(um) psicóloga(o)!

Referências:

  • FINKBruce. O sujeito lacaniano: entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
  • Luto e Melancolia. Edição Standard Brasileiras das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XIV. Rio de Janeiro: Imago, 1917 [1915]/1974.
  • FREUD(1930 [1929]). O malestar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

2024.10.11

Atualizado em: 11/10/2024 na categoria: Afetividade